terça-feira, 13 de agosto de 2013

'Ninjas' são detidos na Malásia após tentarem tomar o trono do país

Guardas do palácio real confrontaram suspeitos de seguir líder muçulmano. Uma criança de 11 anos fazia parte do grupo.

Dez pessoas vestidas em trajes de estilo ninja foram detidas depois de chegarem ao palácio real da Malásia em uma bizarra tentativa de tomar o trono do país, informa a polícia local.

O grupo, que não tinha armas e segundo a imprensa é suspeito de seguir um muçulmano malaio que alega ser descente da realeza, foi impedido por guardas durante um confronto na manhã do dia 04 (domingo) em um palácio na cidade de Kuala Lumur.

Um oficial classificou como "inacreditável e nada ordinária" a demanda do líder do grupo. "A alegação dele não faz sentido. [Ele] diz ter uma carta com origem nas Filipinas", afirmou a jornalistas Ku Chin Wah, oficial de polícia de Kuala Lumpur.

Ele se recusou, no entanto, a identificar os detidos ou seu líder. Disse ainda que estão sendo investigados segundo um lei que proíbe que seja confrontada a autoridade do rei – ato que pode resultar em prisão  perpétua – e também por ação coletiva ilegal. No grupo de detidos, há oito homens e duas mulheres, incluindo uma criança de 11 anos de idade, informa Ku Chin Wah.

A imprensa da Malásia chegou a noticiar que Wah havia dito que os "ninjas" estavam armados apenas com bandeiras e documentos que supostamente tinham referência com o propósito de tomar o trono.

O jornal "The Star" informa que um dos documentos cita a formação de um poderoso exército de 3 milhões de pessoas preparadas para a chegada de Mahdi, um "redentor" profetizado pelo Islã. 

A Malásia tem um sistema exclusivo, no qual sultões muçulmanos de nove estados do país ocupam o trono como rei, em um esquema de rodízio. A substituição ocorre a cada cinco anos.

O rei atual é o sultão Abdul Halim Mu'adzam Shah, 85. Embora seu papel seja mais decorativo, ele tem grande respeito da população. A Malásia ocasionalmente tem problemas de segurança com pequnas seitas ou cultos.

Em um dos principais episódios do tipo, uma seita de artes marciais induziu seus membros a pensar que fossem invulneráveis a balas e a se disfarçar de soldados. Eles roubaram mais de 100 armas de dois arsenais militares em 2000. Três desses integrantes foram executados por planejar uma "guerra santa", e 16 outros foram condenados à prisão perpétua por traição.


Fonte: G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá! Deixe aqui sua opinião lembrando-se sempre do respeito e da civilidade com que devemos tratar a todos. Obrigado.