sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Barbie na vida real x Ditadura da beleza.

Desde que foi criada, há 54 anos, a boneca Barbie vem influenciando gerações de meninas com seu estilo 'boa moça bonita', amiga, sociável, inteligente, moderna, rica e independente. A boneca possui qualidades interessantes, já se adaptou a mudanças sociais e chegou aos dias de hoje como ícone. O que tem chamado a atenção das pessoas é a influência negativa que as qualidades interessantes da boneca podem exercer sobre a autoestima das meninas porque, além de quererem ser tão bem-sucedidas como a Barbie, elas também desejam o mesmo corpo que a boneca possui. Ou seja, desejam o irreal e isso tem aumentado os casos de distúrbios alimentares em meninas ainda na pré-adolescência.
Se a Barbie fosse de verdade, de acordo com um infográfico publicado originalmente na revista acadêmica Sex Roles, comparando seu corpo ao da mulher americana média, sua cabeça seria dois centímetros maior do que a média da mulher dos EUA. Sua cintura seria 19 centímetros menor e o quadril seria 11 centímetros menor que os das americanas reais. De acordo com o estudo, intitulado 'Ken e Barbie em tamanho real', pelas dimensões do corpo da boneca, ela não teria espaço suficiente para todos os seus órgãos vitais. Além do mais, os tornozelos tão finos e o tamanho infantil de seus pés impossibilitariam que ela se locomovesse e até mesmo se mantivesse de pé.
O famoso ilustrador americano Nickolay Lamm, usando as medidas médias da mulher americana de 19 anos (96 cm de busto, 84 cm de cintura e 1 m de quadril e 1,62 m de altura), criou um modelo 3D que ele fotografou ao lado de uma boneca Barbie padrão (91 cm de busto, 45 cm de cintura e 83 de quadril e 1,72 de altura), e depois utilizou o photoshop para torná-la uma boneca Barbie. De acordo com o artista, em um e-mail enviado ao portal de notícias Huffington Post, criticar as modelos magras é também entender que a boneca Barbie é uma influencia negativa para as jovens.
Ditadura da beleza.
O papel da mulher na sociedade mudou bastante. Ao olhar para o passado a mulher era vista como propriedade, com vocação somente para ser esposa, cuidar dos filhos, lavar e passar e não era vista como cidadã.
Quebrando com o paradigma acima a mulher brasileira há 81 anos conseguiu o direito ao voto, podendo opinar e ser ouvida mesmo que de modo debilmente. Não se contentando somente com o direito de votar, buscou lugar no campo profissional mostrando que tem tanta capacidade quanto os homens.

A luta pelo seu espaço na sociedade não foi fácil, porém conseguiu mostrar que a mulher não adquiriu somente vocação para atividades domésticas. Hoje ela pode ser política, empresária, professora, médica, mecânica...
Mas infelizmente muitas mulheres não conseguiram se libertar da ditadura da beleza imposta pela mídia atual que se resume no biótipo de corpo de uma mulher alta, super magra, com cintura finíssima, seios volumosos, estrias e celulite não existem...(Somente sendo Barbie mesmo!)

É obvio que este biótipo de mulher é raridade! Olhe ao seu redor e procure quantas vocês conhecem? E você se enquadra na “medida Barbie”?
Não deixe sua autoestima seja afetada pelo um padrão que até mesmo as modelos recorrem a um photoshop para alcançar e muitas infelizmente chegam a ter distúrbios alimentares.
Liberte-se desta ditadura, ame-se como você é! Em vez de ficar concentrada nos defeitos valorize o que você tem de melhor em seu biótipo. E lembre-se corpo não é tudo! Invista em seu caráter, em sua carreira profissional , seja educada e uma companhia agradável aos que lhe rodeiam.
Porque convenhamos que a frase  “As feias que me desculpem, mas beleza é fundamental.” de Vinícius de Morais não cabe a você que sabe que ser mulher vai muito além de um biótipo de corpo imposto pela mídia. 
fonte: MSN (tempodemulher) 

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