sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

domingo, 6 de dezembro de 2015

Para “salvar o planeta” coma menos carne

Você sabia que cortando o seu churrasquinho de fim de semana pode estar ajudando a combater a seca que desatou a crise da falta d’água em São Paulo ou o derretimento das geleiras no Ártico?

Pelo menos é o que sugere um estudo britânico que defende que comer muita carne não só faz mal à saúde, como também faz mal ao planeta - e propõe uma série de medidas para reduzir o consumo do produto no mundo. No estudo Changing Climate, Changing Diets (Mudando o Clima, Mudando a Dieta), publicado semanas após um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda-se um limite no consumo de carne vermelha e relaciona-se a ingestão de carnes processadas a um aumento do risco de câncer colorretal. Pesquisadores do centro de estudos Chatham House (também conhecido como Instituto Real de Assuntos Internacionais) dizem que a adoção de uma dieta “sustentável” - com níveis moderados de consumo de carne vermelha - poderia contribuir com um quarto da meta global de cortes na emissão de gases causadores do efeito estufa até 2050.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Religião é benéfica para tratamento psiquiátrico

“É mole? Vou ao médico tratar da depressão e ele me manda rezar!” A recomendação que gerou surpresa na médica e professora universitária Maria Inês Gomes, 67, agora tem aval da Associação Mundial de Psiquiatria. No mês passado, a entidade aprovou documento declarando a importância de se incluir a espiritualidade no ensino, pesquisa e prática clínica da psiquiatria. A Sociedade Brasileira de Psiquiatria (SBP) ainda não se posicionou sobre o assunto. A proposta, obviamente, não é “receitar” uma crença religiosa ao paciente, mas conversar sobre o assunto. 

O indexador de estudos científicos PubMed, do governo americano, lista mais de mil estudos sobre o tema. Os recursos espirituais avaliados nesses trabalhos variam bastante, desde acreditar em Deus ou um poder superior, frequentar alguma instituição religiosa ou mesmo participar de programas de meditação e de perdão espiritual, mas a grande maioria conclui que há correlação entre espiritualidade e bem-estar.

O maior impacto positivo do envolvimento religioso na saúde mental é entre pessoas sob estresse ou em situações de fragilidade, como idosos, pessoas com deficiências e doenças clínicas. Não se trata, claro, da prova científica da ação de Deus – uma hipótese dos pesquisadores é que a religiosidade sirva, por exemplo, para reforçar laços sociais, reduzindo a incidência de solidão e depressão e amenizando o estresse causado por doenças ou perdas.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

A cidade onde a Aids 'nasceu'. Cientistas fazem investigação e rastreiam origem da doença

Sob a ótica atual, é fácil ver por que a Aids parecia tão misteriosa e assustadora quando os médicos americanos começaram a se deparar com ela, há 35 anos.

Os sistemas imunológicos de pessoas jovens e saudáveis eram tomados de assalto e deixados fracos e vulneráveis. E a doença parecia ter surgido do nada.

Hoje sabemos muito mais sobre como e por que o HIV – o vírus causador da Aids – se tornou uma pandemia global. Como era de se esperar, por ser uma doença sexualmente transmissível, profissionais do sexo foram um fator importante para isso. Mas não menos importante foram os papéis do comércio, do colapso do colonialismo e as mudanças sociopolíticas do século 20.

O HIV logicamente não apareceu do nada. Ele provavelmente surgiu como um vírus que afetava macacos e grandes primatas no centro-oeste da África.

De lá ele passou para humanos em várias ocasiões, possivelmente porque as pessoas consumiam carne de caça infectada. Algumas pessoas, por exemplo, apresentam infecção por uma versão do HIV mais próxima à encontrada em macacos mangabey cinzentos (Cercocebus atys). Mas o HIV que veio dos macacos não se tornou um problema global.

Nós somos mais próximos dos grandes primatas, como gorilas e chimpanzés, do que dos macacos. Mas mesmo quando o HIV passou desses primatas para populações humanas, não se transformou necessariamente em uma questão de saúde generalizada.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

COP21: 7 perguntas para entender a importância de um acordo contra mudanças climáticas

Começou na segunda-feira (30/11) em Paris a COP21, conferência que reúne representantes de mais de 190 países na capital francesa até o dia 11 de dezembro para discutir metas e tentar fechar um acordo para controlar a emissão de gases causadores da mudança climática. Veja abaixo uma sessão de perguntas e respostas sobre a conferência.


Para que serve a conferência?                                              

Os governos do mundo já se comprometeram a reduzir atividades como a queima de combustíveis fósseis que libera gases que interferem no clima. Mas isso não resolve o problema.

A dificuldade surge quando se tenta conseguir um denominador comum que agrade a todos os 195 países sobre a melhor forma de ação para combater o aquecimento global. Desde 1992, a cada ano negociadores se reuniram para tentar fechar um plano.

A COP21 em Paris é vista como a oportunidade derradeira para fechar esse acordo. Os negociadores concordaram em 2001 que o acordo tinha que ser fechado até o final de 2015.

Muitos críticos e céticos quanto a importância de uma ação global para lidar com o clima alegam que a questão toda não deve ser tão urgente se são precisos 20 anos para se chegar a um acordo.

Mas especialistas e diplomatas explicam que o acordo está levando tanto tempo por que as decisões são tomadas por consenso, o que significa que o acordo só é fechado se todos concordam com tudo. As partes acreditam que, apesar desta enorme limitação, essa é a melhor forma de garantir um acordo justo.

De onde veio o nome?                                                           

COP 21 é a forma abreviada de 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.

O título foi criado na conferência do Rio de Janeiro, a Rio 92, na qual os países se reuniram sob a supervisão da ONU para discutir providências contra a mudança climática.

Eles assinaram uma convenção que entrou em vigor em 1994 e agora foi ratificada por 195 países, incluindo os Estados Unidos.

O objetivo principal é "estabelecer que os gases causadores do efeito estufa na atmosfera permaneçam em níveis que evitem interferências antropogênicas (causadas pela ação do homem) no sistema climático".

Quem participa?                                                                      


Cerca de 40 mil pessoas de todo o mundo vão participar das duas semanas de negociações.

Há muitos representantes de governos, a maioria funcionários públicos. Os grupos variam de tamanho, desde equipes com apenas duas pessoas até aqueles que vieram em grupos com centenas de representantes, como é o caso de nações mais ricas.

Há muitos lobistas e representantes de empresas, indústrias e do setor agrícola. E representantes de grupos de defesa do meio ambiente.

Escândalo da Petrobras 'engoliu 2,5% da economia em 2015'

Não fosse o impacto da operação Lava Jato, a recessão brasileira seria bem menor, segundo Alessandra Ribeiro, economista da Consultoria Tendências.
Pelos cálculos da consultoria, a Lava Jato deve ter um impacto negativo de 2,5 pontos percentuais no PIB deste ano.

Por enquanto, a estimativa da consultoria é de uma retração na economia brasileira de 3,2% em 2015, embora o número deva ser revisado para uma queda ainda mais brusca em função dos resultados do PIB do terceiro trimestre, divulgados na manhã da última terça-feira pelo IBGE - e piores do que o esperado.

Descontados os efeitos econômicos atribuídos às investigações, a queda do PIB seria, portanto, de algo em torno de 0,7% e 1,3% (dependendo da revisão).

"A Lava Jato paralisou setores que têm um peso grande nos investimentos totais da economia, então é natural que tenha um impacto negativo expressivo no PIB no curto prazo", explica Ribeiro.

Contas de 2013 da Prefeitura de Lagoa do Ouro serão apreciadas na próxima sexta

A Câmara Municipal de Lagoa do Ouro irá avaliar as contas de 2013 da Prefeitura na próxima sexta-feira (04/12). A informação foi divulgada na manhã de hoje na perfil do facebook do Vereador Luciano Torres (PT).


Segundo parecer do Tribunal de Contas do Estado, as contas do município foram aprovadas com ressalvas, o que deve repercutir na Câmara de Vereadores que, em última instância, decidem sobre a aprovação ou não das contas do Prefeito.

As contas de 2013 repetem erros já constatados em anos anteriores, em que as contas, mesmo reprovadas pelo TCE, foram aprovadas na Câmara pelo fato de a maioria dos Vereadores serem da base do governo municipal. 

O TCE exige, dentre outras coisas: 

* Melhoria nos registros contábeis, a fim de evitar distorções e inconsistências nos demonstrativos; 
* Elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico; 
* Adotação de providências para gestão do lixo recolhido no município; 
* O repasse de informações corretas ao Tribunal, que tem tido problemas constantes com a prestação de contas do município; 
* A publicação eficiente de informações para acesso de todos os cidadãos, facilitando o acompanhamento dos gastos e a fiscalização. 

Espera-se que o Vereadores cumpram seu papel de Legisladores e fiscalizadores, e cobrem aos gestores do município a solução para os problemas apontados pelo Tribunal.

Veja o parecer completo do TCE: