quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Ameaçou a polícia e teve que confessar ser idiota

Enquanto no Brasil tudo que se diz sobre alguém pode ser motivo de processo em virtude das subjetividades intermináveis da honra, da imagem ou do eu insaciável, pondo toda e qualquer ação policial em suspeição, sendo a polícia tratada como 'culpada até que prove o contrário', em países em que se preza pelo respeito aos agentes da lei a justiça é dura para quem os desrespeita. Não que tais agentes públicos sejam melhores que os demais cidadãos, mas por serem legítimos representantes de toda a sociedade, que não pode ser desrespeitada por indivíduos que não sabem se conduzir nem viver sem provocar danos à terceiros.
A notícia a seguir demonstra o tratamento dado a quem afronta todos os cidadãos quando trata o poder público com desrespeito, não porque não possa protestar contra algo que seja errado, mas por simplesmente decidir que pode desmoralizar a todos injustamente e sair ileso.

"O americano Richard Dameron, 58, do Estado de Ohio, foi condenado pela Justiça a uma pena incomum: terá de passar três horas por dia durante uma semana diante de uma delegacia de polícia segurando um cartaz de desculpas, em que ele diz ser "um idiota".

Dameron foi acusado de ameaçar policiais durante telefonemas para o serviço de emergência da polícia americana, o 911. Ele diz que estava alcoolizado no momento das ligações. 
"Peço desculpas aos policiais por ter sido um idiota ao telefonar e ameaçá-los de morte. Peço desculpas e isso não vai ocorrer novamente", diz o cartaz carregado por Dameron. 
O mesmo juiz que o condenou já havia aplicado a estranha penalidade antes: forçou uma mulher a carregar um cartaz dizendo ser uma idiota depois que ela dirigiu pela calçada para desviar de um sinal de "pare"."
em BBC Brasil

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