domingo, 25 de agosto de 2013

Médicos cubanos desembarcam no Recife

Grupo de 30 profissionais vai trabalhar em Pernambuco. 
Mais 170 seguiram para outros pontos no País

Profissionais de medicina contratados para o programa Mais Médicos desembarcaram no início da tarde de ontem (24) no Recife. Por volta das 14h30 o avião da Cubana pousou no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freire. A aeronave trazia um grupo de 200 médicos, todos participantes do programa federal. Um total de 30 ficou no Recife.

Questionados sobre o valor do salário, os médicos destacados para dar entrevista à imprensa demonstraram satisfação, porém não revelaram valores. “Receberemos o suficiente”, resumiu Natasha Sanchez. “Em nosso país temos saúde, educação, tudo garantido”, limitou-se a dizer. Para o governo brasileiro cada profissional irá custar R$ 10 mil, porém o governo cubano não revela qual o percentual que será repassado para os profissionais. 
“Nós somos médicos por vocação e não por dinheiro. Trabalhamos porque nossa ajuda foi solicitada, e não por salário, nem no Brasil nem em nenhum lugar do mundo”, afirmou o médico de família Nelson Rodriguez, 45 anos, ao desembarcar no aeroporto internacional de Recife (PE). 
Segundo o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mozart Sales, a julgar pelo que foi pago aos médicos cubanos em convênio com outros países, os profissionais deverão ficar com 25% a 40% do total pago pelo Brasil. “Mas esse acordo é entre o Ministério da Saúde cubano e os profissionais de lá, sob supervisão da Organização Pan-Americana de Saúde”, salientou, afirmando que o Brasil não tem como interferir.
Todos destacaram que o grupo tem experiência em países estrangeiros, incluindo lugares com condições adversas, como Haiti, Paquistão e Venezuela. "Estou muito feliz com a recepção dada pelos brasileiros. Somos médicos formados com base no humanismo e na solidariedade. Viemos trabalhar para a melhoria da saúde do Brasil", disse a cubana Natasha Sanches. Nem ela, nem nenhum dos médicos entrevistados falaram sobre salário, limitando-se a dizer que a remuneração "é suficiente".
fonte: JConline

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