Desde que foi criada,
há 54 anos, a boneca Barbie vem influenciando gerações de meninas com seu
estilo 'boa moça bonita', amiga, sociável, inteligente, moderna, rica e
independente. A boneca possui qualidades interessantes, já se adaptou a
mudanças sociais e chegou aos dias de hoje como ícone. O que tem chamado a atenção das
pessoas é a influência negativa que as qualidades interessantes da boneca podem
exercer sobre a autoestima das meninas porque, além de quererem ser tão
bem-sucedidas como a Barbie, elas também desejam o mesmo corpo que a boneca
possui. Ou seja, desejam o irreal e isso tem aumentado os casos de distúrbios
alimentares em meninas ainda na pré-adolescência.
Se a Barbie fosse de
verdade, de acordo com um infográfico publicado originalmente na revista
acadêmica Sex Roles, comparando seu corpo ao da mulher americana média, sua
cabeça seria dois centímetros maior do que a média da mulher dos EUA. Sua
cintura seria 19 centímetros menor e o quadril seria 11 centímetros menor que
os das americanas reais. De acordo com o estudo, intitulado 'Ken e Barbie em
tamanho real', pelas dimensões do corpo da boneca, ela não teria espaço
suficiente para todos os seus órgãos vitais. Além do mais, os tornozelos tão
finos e o tamanho infantil de seus pés impossibilitariam que ela se locomovesse
e até mesmo se mantivesse de pé.
O famoso ilustrador
americano Nickolay Lamm, usando as medidas médias da mulher americana de 19
anos (96 cm de busto, 84 cm de cintura e 1 m de quadril e 1,62 m de altura),
criou um modelo 3D que ele fotografou ao lado de uma boneca Barbie padrão (91
cm de busto, 45 cm de cintura e 83 de quadril e 1,72 de altura), e depois
utilizou o photoshop para torná-la uma boneca Barbie. De acordo com o artista,
em um e-mail enviado ao portal de notícias Huffington Post, criticar as modelos
magras é também entender que a boneca Barbie é uma influencia negativa para as
jovens.
Ditadura da beleza.
O papel da mulher na sociedade mudou bastante. Ao olhar para
o passado a mulher era vista como propriedade, com vocação
somente para ser esposa, cuidar dos filhos, lavar e passar e não era vista como cidadã.
Quebrando com o paradigma acima a mulher brasileira há 81 anos conseguiu o direito ao voto,
podendo opinar e ser ouvida mesmo que de modo debilmente. Não se contentando somente com o direito de votar, buscou lugar no campo profissional mostrando que tem
tanta capacidade quanto os homens.
A luta pelo seu espaço na sociedade não foi fácil, porém conseguiu mostrar que a mulher não adquiriu somente vocação para atividades domésticas. Hoje ela pode ser política, empresária, professora, médica, mecânica...
A luta pelo seu espaço na sociedade não foi fácil, porém conseguiu mostrar que a mulher não adquiriu somente vocação para atividades domésticas. Hoje ela pode ser política, empresária, professora, médica, mecânica...
Mas infelizmente muitas mulheres não conseguiram se libertar da ditadura da
beleza imposta pela mídia atual que se resume no biótipo de corpo de uma mulher alta, super magra,
com cintura finíssima, seios volumosos, estrias e celulite não existem...(Somente
sendo Barbie mesmo!)
É obvio que este biótipo de mulher é raridade! Olhe ao seu redor e procure quantas vocês conhecem? E você se enquadra na “medida Barbie”?
Não deixe sua autoestima seja afetada pelo um padrão que até
mesmo as modelos recorrem a um photoshop para alcançar e muitas infelizmente chegam a ter
distúrbios alimentares.
Liberte-se desta ditadura, ame-se como você é! Em vez de
ficar concentrada nos defeitos valorize o que você tem de melhor em
seu biótipo. E lembre-se corpo não é tudo! Invista em seu caráter, em sua carreira profissional ,
seja educada e uma companhia agradável aos que lhe rodeiam.
Porque convenhamos que a frase “As feias que me desculpem, mas beleza é fundamental.” de Vinícius de Morais não cabe a você
que sabe que ser mulher vai muito além de um biótipo de corpo imposto pela mídia.
fonte: MSN (tempodemulher)
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