Guardas
do palácio real confrontaram suspeitos de seguir líder muçulmano. Uma criança
de 11 anos fazia parte do grupo.
Dez pessoas vestidas em
trajes de estilo ninja foram detidas depois de chegarem ao palácio real da
Malásia em uma bizarra tentativa de tomar o trono do país, informa a polícia
local.
O grupo, que não tinha armas
e segundo a imprensa é suspeito de seguir um muçulmano malaio que alega ser
descente da realeza, foi impedido por guardas durante um confronto na manhã
do dia 04 (domingo) em um palácio na cidade de Kuala Lumur.
Um oficial classificou como
"inacreditável e nada ordinária" a demanda do líder do grupo. "A
alegação dele não faz sentido. [Ele] diz ter uma carta com origem nas
Filipinas", afirmou a jornalistas Ku Chin Wah, oficial de polícia de Kuala
Lumpur.
Ele se recusou, no entanto,
a identificar os detidos ou seu líder. Disse ainda que estão sendo investigados
segundo um lei que proíbe que seja confrontada a autoridade do rei – ato que
pode resultar em prisão perpétua – e também por ação coletiva ilegal. No
grupo de detidos, há oito homens e duas mulheres, incluindo uma criança de 11
anos de idade, informa Ku Chin Wah.
A imprensa da Malásia chegou
a noticiar que Wah havia dito que os "ninjas" estavam armados apenas
com bandeiras e documentos que supostamente tinham referência com o propósito
de tomar o trono.
O jornal "The
Star" informa que um dos documentos cita a formação de um poderoso
exército de 3 milhões de pessoas preparadas para a chegada de Mahdi, um
"redentor" profetizado pelo Islã.
A Malásia tem um sistema
exclusivo, no qual sultões muçulmanos de nove estados do país ocupam o trono
como rei, em um esquema de rodízio. A substituição ocorre a cada cinco anos.
O rei atual é o sultão Abdul
Halim Mu'adzam Shah, 85. Embora seu papel seja mais decorativo, ele tem grande
respeito da população. A Malásia ocasionalmente tem problemas de segurança com
pequnas seitas ou cultos.
Em um dos principais
episódios do tipo, uma seita de artes marciais induziu seus membros a pensar
que fossem invulneráveis a balas e a se disfarçar de soldados. Eles roubaram
mais de 100 armas de dois arsenais militares em 2000. Três desses integrantes
foram executados por planejar uma "guerra santa", e 16 outros foram
condenados à prisão perpétua por traição.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá! Deixe aqui sua opinião lembrando-se sempre do respeito e da civilidade com que devemos tratar a todos. Obrigado.