quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Garoto autista de 14 anos se prepara para tirar o mestrado em física quântica

Jacob Barnett tem apenas 14 anos e se prepara para concluir um mestrado em Física Quântica. A notícia já é surpreendente o suficiente por se tratar de um estudante que ainda está no auge da adolescência. Mas se torna ainda mais ao saber que, quando tinha apenas dois anos, os médicos disseram que ele nunca seria capaz de amarrar o próprio sapato sozinho.

Jacob foi diagnosticado com autismo. Em seus primeiros anos, praticamente não falava e passava horas em salas de terapia para tentar desenvolver a fala. Só que os terapeutas não perceberam algo que a mãe de Jacob notou. Ela observou que o garoto tinha habilidades extraordinárias. Inicialmente, ainda criança, ele passou a criar mapas com cotonetes no chão da sala de casa. Ele conseguia reproduzir, com os palitos, lugares que havia visitado.


Antes dos quatro anos, Jacob surpreendeu a equipe de um planetário ao mostrar seus conhecimentos sobre o universo.

Segundo especialistas, Jacob pode ter um QI superior ao do físico Albert Einstein. Foi Kristine Barnett, mãe de Jacob, que levou as teorias sobre astrofísica, escritas pelo filho quando ele tinha apenas nove anos, a um professor da universidade de Princeton, nos Estados Unidos.

A resposta que Kristine recebeu foi que as teorias do filho não só faziam sentido como eram originais e poderiam lhe render, um dia, um prêmio Nobel. Jacob entrou na faculdade aos 11 anos. Agora, com 14, pode se tornar mestre em Física Quântica.
A mãe do garoto lançou um livro, The Spark (A Faísca, em tradução livre), para contar a história de Jacob. A ideia da obra é mostrar que um diagnóstico de autismo, em vez de ser um problema, pode ser o início de novas oportunidades e um novo mundo que se apresenta. E que embora não seja fácil, pode ser recompensador.


Em entrevista à emissora britânica BBC, Kristine disse que todas as crianças têm algum dom especial, a despeito de suas diferenças. E avaliou que as crianças precisam estar cercadas de coisas que elas gostem, como arte, música ou outro tipo de atividade.

fonte:R7

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