Resolvi deixar esse texto pra hoje, porque ontem só existiam muitas vitimas da ditadura, hoje elas devem está mais calmas.
Ontem completou 50 anos do "golpe militar" de 1964 e ainda diariamente temos que conviver com os fantasmas/cadáveres da época que agora mais do que nunca fazem questão de desenterra-los na tentativa de reescrever a história a seu bel-prazer, exibindo somente uma das faces dessa história tão obscura, calando e negando qualquer fato alegado pelo outro lado, (tentando até tirar os méritos das obras por eles feitas, especificamente a ponte Costa e Silva). Toda história tem duas versões, mas essa não, agora só existe uma verdade, que só agora está sendo reescrita pela "Comissão da Verdade", ou "meia verdade", pois só conta e escreve um dos lados da história. O que é no mínimo desonesto, é uma espécie de novo Nuremberg. Uma tentativa bisonha de ganhar a guerra perdida na década de 60.
Não pode se dizer que era uma época feliz e vivíamos no paraíso, como alguns saudosistas do regime militar exaltam, isso é mentir. Mas dizer que foi uma total miséria é igualmente uma mentira.
Já que fazem tanta questão de recordar o fatídico ano de 1964, temos que lembrar também que era uma guerrilha. Ah, amigo "guerra é guerra", não pode-se afirmar que todo mundo que foi pego pelos militares eram tão vítimas assim. Abusos, torturas, desmandos, assassinatos e sequestros foram cometidos pelos dois lados, todos eles pegaram em armas, estavam dispostos a matar por suas ideologias e negar isso é uma desonestidade intelectual tremenda.
Ah, amigo você não irá encontrar santas num prostíbulo. Guerra é guerra!
Aqui tem uma entrevista de uma ex guerrilheira, que mostra todo esse vitimismo é em muitos casos somente uma demagogia para se aproveitarem de alguma maneira desse ano interminável, como a nossa presidenta faz muito bem. Dilma querida, você não é mais a menininha aprisionada pelo DOI/CODI, você hoje é comandante suprema da nação, por favor pare como esse coitadismo barato.
1964 precisa acabar!
Ontem completou 50 anos do "golpe militar" de 1964 e ainda diariamente temos que conviver com os fantasmas/cadáveres da época que agora mais do que nunca fazem questão de desenterra-los na tentativa de reescrever a história a seu bel-prazer, exibindo somente uma das faces dessa história tão obscura, calando e negando qualquer fato alegado pelo outro lado, (tentando até tirar os méritos das obras por eles feitas, especificamente a ponte Costa e Silva). Toda história tem duas versões, mas essa não, agora só existe uma verdade, que só agora está sendo reescrita pela "Comissão da Verdade", ou "meia verdade", pois só conta e escreve um dos lados da história. O que é no mínimo desonesto, é uma espécie de novo Nuremberg. Uma tentativa bisonha de ganhar a guerra perdida na década de 60.
Não pode se dizer que era uma época feliz e vivíamos no paraíso, como alguns saudosistas do regime militar exaltam, isso é mentir. Mas dizer que foi uma total miséria é igualmente uma mentira.
Já que fazem tanta questão de recordar o fatídico ano de 1964, temos que lembrar também que era uma guerrilha. Ah, amigo "guerra é guerra", não pode-se afirmar que todo mundo que foi pego pelos militares eram tão vítimas assim. Abusos, torturas, desmandos, assassinatos e sequestros foram cometidos pelos dois lados, todos eles pegaram em armas, estavam dispostos a matar por suas ideologias e negar isso é uma desonestidade intelectual tremenda.
Ah, amigo você não irá encontrar santas num prostíbulo. Guerra é guerra!
Aqui tem uma entrevista de uma ex guerrilheira, que mostra todo esse vitimismo é em muitos casos somente uma demagogia para se aproveitarem de alguma maneira desse ano interminável, como a nossa presidenta faz muito bem. Dilma querida, você não é mais a menininha aprisionada pelo DOI/CODI, você hoje é comandante suprema da nação, por favor pare como esse coitadismo barato.
1964 precisa acabar!
Enfim vou deixa-los com o texto do Reinaldo Azevedo, que fala bem melhor sobre isso:
1964 já era! Viva 2064!
1964 já era! Tenho saudade é de 2064! Os historiadores podem e devem se interessar pelos eventos de há 50 anos, mas só oportunistas querem encruar a história, vivendo-a como revanche. Enfara-me a arqueologia vigarista. Trata-se de uma farsa política, intelectual e jurídica, que busca arrancar do mundo dos mortos vantagens objetivas no mundo dos vivos.
A semente do mensalão está nos delírios do Araguaia. O dossiê dos aloprados foi forjado pela turma que roubou o “Cofre do Adhemar”. Os assaltos à Petrobras foram planejados pelas homicidas VAR-Palmares, de Dilma, e ALN, de Marighella. A privatização do passado garante, em suma, lugares de poder no presente e no futuro. Os farsantes apelam à mitologia para reivindicar o exclusivismo moral que justifica seus crimes de hoje. Ladrões se ancoram na gesta da libertação dos oprimidos. Uma solene banana para eles, com seus punhos cerrados e seus bolsos cheios!
Quem falava em nome dos valores democráticos em 1964? Os que rasgaram de vez a Constituição ou os que a rasgavam um pouco por dia? Exibam um texto, um só, das esquerdas de então que defendesse a democracia como um valor em si. Uma musiquinha do CPC da UNE para ilustrar: “Ah, ah, democracia! Que bela fantasia!/ Cadê a democracia se a barriga está vazia?” Para bom entendedor, uma oração subordinada basta. A resposta matou mais de 100 milhões só de… fome!
Nota desnecessária em tempos menos broncos: respeito a disposição dos que querem encontrar seus mortos. Eu não desistiria enquanto forças tivesse. Mas não lhes concedo a legitimidade, menos ainda a alguns prosélitos disfarçados de juristas, para violar as regras do estado de direito. A anistia, por exemplo, não está consignada apenas na Lei 6.683. O perdão — não o esquecimento — é também o pressuposto da Emenda Constitucional nº 26 (http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/a-revisao-da-anistia-todas-as-leis-que-sete-procuradores-tem-a-ousadia-de-querer-ignorar-%E2%80%94-alem-claro-de-tentar-chutar-o-traseiro-do-supremo/), de 1985, que convocou a Assembleia Nacional Constituinte. Vamos declarar sem efeito o texto que nos deu a nova Constituição? A pressão em favor da revogação da anistia e a conversão da Comissão da Verdade — se estatal, ela é necessariamente mentirosa — num tribunal informal da história ignoram os pactos sobre os quais se firmaram a pacificação política do país.
Digam-me: onde estávamos em 1985? Revivendo a repressão de 1935, que se seguiu à “Intentona Comunista”? E em 1987? Maldizendo os 50 anos do Estado Novo? E em 1995, celebrando o seu fim? Estado Novo? Eis a ditadura que os “progressistas” apagaram da memória. Um tirano como Getúlio Vargas foi recuperado pelas esquerdas para a galeria dos heróis do anti-imperialismo e serve de marco, segundo os pensadores amadores, para distinguir “demófobos” de “demófilos”.
Ilustro rapidamente. Entre novembro de 1935 e maio de 1937, só no Rio, foram detidas 7.056 pessoas. Todas as garantias individuais estavam suspensas. Dois navios de guerra foram improvisados como presídios. Em 1936, criou-se o Tribunal de Segurança Nacional, que condenou mais de 4 mil pessoas — Monteiro Lobato entre elas. Mais de 10 mil foram processadas. A Constituição de 1937 previa a pena de morte para quem tentasse “subverter por meios violentos a ordem política e social”. Leiam o decreto nº 428, de 1938, para saber como era um julgamento de acusados de crime político. Kim Jong-un ficaria corado. A tortura se generalizou. No assalto ao Palácio da Guanabara, promovido por integralistas em maio de 1938, oito pessoas presas, desarmadas e rendidas foram assassinadas a sangue frio, no jardim, sem julgamento, por Benjamin e Serafim Vargas, respectivamente irmão e sobrinho de Getúlio. No dia 9 de novembro de 1943, a Polícia Especial enfrentou a tiros uma passeata de estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, com duas vítimas fatais. Tudo indica que os mortos e desaparecidos do Estado Novo, sem guerrilha nem ataques terroristas, superaram em muito os do regime militar. Nunca se fez essa contabilidade. Nesse caso, a disputa pelo presente e pelo futuro pedia que se escondessem os cadáveres.
Getúlio virou um divisor de águas ideológicas na história inventada pelos comunistas, oportunistas e palermas e é o pai intelectual de João Goulart, o golpista incompetente deposto em 1964. Antes como agora, “eles” sabem como transformar em heróis seus assassinos. A arqueologia do golpe é um golpe contra o futuro. Viva 2064!
Por Reinaldo Azevedo Veja
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