Ipea divulgou estudo 'Tolerância social à violência contra
as mulheres'.
Por trás da afirmação ['Se as mulheres soubessem como se
comportar, haveria menos estupros'], está a noção de que os homens não
conseguem controlar seus apetites sexuais."
Trecho do estudo "Tolerância social à violência contra as mulheres', do
Ipea
Veja abaixo algumas das principais afirmações sobre violência contra a mulher
formuladas pelo Ipea para a pesquisa e os resultados das respostas:
"Homem que bate na esposa tem que ir para a cadeia"
78,1% concordam totalmente
13,3% concordam parcialmente
5% discordam totalmente
2% discordam parcialmente
1,6% se dizem neutros em relação à afirmação
"Dá para entender que um homem que cresceu em uma família violenta agrida
sua mulher"
18,1% concordam totalmente
15,8% concordam parcialmente
54,4% discordam totalmente
9,3% discordam parcialmente
2,4% se dizem neutros em relação à afirmação
Veja abaixo algumas das principais afirmações sobre violência contra a mulher
formuladas pelo Ipea para a pesquisa e os resultados das respostas:
"Homem que bate na esposa tem que ir para a cadeia"
78,1% concordam totalmente
13,3% concordam parcialmente
5% discordam totalmente
2% discordam parcialmente
1,6% se dizem neutros em relação à afirmação
"Dá para entender que um homem que cresceu em uma família violenta agrida
sua mulher"
18,1% concordam totalmente
15,8% concordam parcialmente
54,4% discordam totalmente
9,3% discordam parcialmente
2,4% se dizem neutros em relação à afirmação
"Homem que bate na esposa tem que ir para a cadeia"
78,1% concordam totalmente
13,3% concordam parcialmente
5% discordam totalmente
2% discordam parcialmente
1,6% se dizem neutros em relação à afirmação
"Dá para entender que um homem que cresceu em uma família violenta agrida
sua mulher"
18,1% concordam totalmente
15,8% concordam parcialmente
54,4% discordam totalmente
9,3% discordam parcialmente
2,4% se dizem neutros em relação à afirmação
"Dá para entender que um homem que cresceu em uma família violenta agrida
sua mulher"
18,1% concordam totalmente
15,8% concordam parcialmente
54,4% discordam totalmente
9,3% discordam parcialmente
2,4% se dizem neutros em relação à afirmação
56,9% discordam totalmente
16,2% discordam parcialmente
4,5% se dizem neutros em relação à afirmação
"Casos de violência dentro de casa devem ser discutidos somente entre os
membros da família"
33,3% concordam totalmente
29,7% concordam parcialmente
25,2% discordam totalmente
9,3% discordam parcialmente
2,5% se dizem neutros em relação à afirmação
"Quando há violência, os casais devem se separar"
61,7% concordam totalmente
23,3% concordam parcialmente
8,8% discordam totalmente
3,8% discordam parcialmente
2,4% se dizem neutros em relação à afirmação
"A mulher que apanha em casa deve ficar quieta para não prejudicar os
filhos"
7% concordam totalmente
8,5% concordam parcialmente
69,8% discordam totalmente
12,3% discordam parcialmente2,4% se dizem neutros em relação à afirmação.
"Um homem pode xingar e gritar com sua própria mulher"
3,9% concordam totalmente
4,9% concordam parcialmente
76,4% discordam totalmente
12,8% discordam parcialmente
2% se dizem neutros em relação à afirmação
"Casos de violência dentro de casa devem ser discutidos somente entre os
membros da família"
33,3% concordam totalmente
29,7% concordam parcialmente
25,2% discordam totalmente
9,3% discordam parcialmente
2,5% se dizem neutros em relação à afirmação
"Quando há violência, os casais devem se separar"
61,7% concordam totalmente
23,3% concordam parcialmente
8,8% discordam totalmente
3,8% discordam parcialmente
2,4% se dizem neutros em relação à afirmação
"A mulher que apanha em casa deve ficar quieta para não prejudicar os
filhos"
7% concordam totalmente
8,5% concordam parcialmente
69,8% discordam totalmente
12,3% discordam parcialmente
2,4% se dizem neutros em relação à afirmação.
"Um homem pode xingar e gritar com sua própria mulher"
3,9% concordam totalmente
4,9% concordam parcialmente
76,4% discordam totalmente
12,8% discordam parcialmente
2% se dizem neutros em relação à afirmação
"Quando há violência, os casais devem se separar"
61,7% concordam totalmente
23,3% concordam parcialmente
8,8% discordam totalmente
3,8% discordam parcialmente
2,4% se dizem neutros em relação à afirmação
"A mulher que apanha em casa deve ficar quieta para não prejudicar os
filhos"
7% concordam totalmente
8,5% concordam parcialmente
69,8% discordam totalmente
12,3% discordam parcialmente
2,4% se dizem neutros em relação à afirmação.
"Um homem pode xingar e gritar com sua própria mulher"
3,9% concordam totalmente
4,9% concordam parcialmente
76,4% discordam totalmente
12,8% discordam parcialmente
2% se dizem neutros em relação à afirmação
"A mulher que apanha em casa deve ficar quieta para não prejudicar os
filhos"
7% concordam totalmente
8,5% concordam parcialmente
69,8% discordam totalmente
12,3% discordam parcialmente
2,4% se dizem neutros em relação à afirmação.
"Um homem pode xingar e gritar com sua própria mulher"
3,9% concordam totalmente
4,9% concordam parcialmente
76,4% discordam totalmente
12,8% discordam parcialmente
2% se dizem neutros em relação à afirmação
"Um homem pode xingar e gritar com sua própria mulher"
3,9% concordam totalmente
4,9% concordam parcialmente
76,4% discordam totalmente
12,8% discordam parcialmente
2% se dizem neutros em relação à afirmação
Constitui importante desafio reduzir os casos de violência contra as mulheres.
(...) Uma das formas de se alcançar a diminuição deste fenômeno, além da
garantia de punição para os agressores, é a educação. Transformar a cultura
machista que permite que mulheres sejam mortas por romperem relacionamentos
amorosos, ou que sejam espancadas por não satisfazerem seus maridos ou
simplesmente por trabalharem fora de casa é o maior desafio atualmente."
Trecho do estudo "Tolerância social à violência contra as mulheres', do
Ipea
14% concordam totalmente
13,2% concordam parcialmente
54% discordam totalmente
11,3% discordam parcialmente
7% se dizem neutros em relação à afirmação
"Tem mulher que é pra casar, tem mulher que é pra cama"
34,6% concordam totalmente
20,3% concordam parcialmente
26,4% discordam totalmente
8,9% discordam parcialmente
9,5% se dizem neutros em relação à afirmação
"Tem mulher que é pra casar, tem mulher que é pra cama"
34,6% concordam totalmente
20,3% concordam parcialmente
26,4% discordam totalmente
8,9% discordam parcialmente
9,5% se dizem neutros em relação à afirmação
A pesquisa também formulou frases para averiguar a opinião dos entrevistados em
relação à homossexualidade. Veja abaixo:
"Casais de pessoas do mesmo sexo devem ter os mesmos direitos dos outros
casais"
31,6% concordam totalmente
18,5% concordam parcialmente
32,6% discordam totalmente
7,9% discordam parcialmente
9,4% se dizem neutros em relação à afirmação
"Casamento de homem com homem ou de mulher com mulher deve ser
proibido"
38,8% concordam totalmente
12,9% concordam parcialmente
32,1% discordam totalmente
9% discordam parcialmente
7,2% se dizem neutros em relação à afirmação
"Incomoda ver dois homens, ou duas mulheres, se beijando na boca em
público"
44,9% concordam totalmente
14,3% concordam parcialmente
28,2% discordam totalmente
6,9% discordam parcialmente
5,7 se dizem neutros em relação à afirmação
"Jovens (16 a 29 anos) apresentam tolerância maior à homossexualidade, e
os idosos (60 anos ou mais) mostram-se mais intolerantes", avalia o Ipea. A pesquisa também formulou frases para averiguar a opinião dos entrevistados em
relação à homossexualidade. Veja abaixo:
"Casais de pessoas do mesmo sexo devem ter os mesmos direitos dos outros
casais"
31,6% concordam totalmente
18,5% concordam parcialmente
32,6% discordam totalmente
7,9% discordam parcialmente
9,4% se dizem neutros em relação à afirmação
"Casamento de homem com homem ou de mulher com mulher deve ser
proibido"
38,8% concordam totalmente
12,9% concordam parcialmente
32,1% discordam totalmente
9% discordam parcialmente
7,2% se dizem neutros em relação à afirmação
"Incomoda ver dois homens, ou duas mulheres, se beijando na boca em
público"
44,9% concordam totalmente
14,3% concordam parcialmente
28,2% discordam totalmente
6,9% discordam parcialmente
5,7 se dizem neutros em relação à afirmação
"Jovens (16 a 29 anos) apresentam tolerância maior à homossexualidade, e
os idosos (60 anos ou mais) mostram-se mais intolerantes", avalia o Ipea.
"Casais de pessoas do mesmo sexo devem ter os mesmos direitos dos outros
casais"
31,6% concordam totalmente
18,5% concordam parcialmente
32,6% discordam totalmente
7,9% discordam parcialmente
9,4% se dizem neutros em relação à afirmação
"Casamento de homem com homem ou de mulher com mulher deve ser
proibido"
38,8% concordam totalmente
12,9% concordam parcialmente
32,1% discordam totalmente
9% discordam parcialmente
7,2% se dizem neutros em relação à afirmação
"Incomoda ver dois homens, ou duas mulheres, se beijando na boca em
público"
44,9% concordam totalmente
14,3% concordam parcialmente
28,2% discordam totalmente
6,9% discordam parcialmente
5,7 se dizem neutros em relação à afirmação
"Jovens (16 a 29 anos) apresentam tolerância maior à homossexualidade, e
os idosos (60 anos ou mais) mostram-se mais intolerantes", avalia o Ipea.
"Casamento de homem com homem ou de mulher com mulher deve ser
proibido"
38,8% concordam totalmente
12,9% concordam parcialmente
32,1% discordam totalmente
9% discordam parcialmente
7,2% se dizem neutros em relação à afirmação
"Incomoda ver dois homens, ou duas mulheres, se beijando na boca em
público"
44,9% concordam totalmente
14,3% concordam parcialmente
28,2% discordam totalmente
6,9% discordam parcialmente
5,7 se dizem neutros em relação à afirmação
"Jovens (16 a 29 anos) apresentam tolerância maior à homossexualidade, e
os idosos (60 anos ou mais) mostram-se mais intolerantes", avalia o Ipea.
"Incomoda ver dois homens, ou duas mulheres, se beijando na boca em
público"
44,9% concordam totalmente
14,3% concordam parcialmente
28,2% discordam totalmente
6,9% discordam parcialmente
5,7 se dizem neutros em relação à afirmação
"Jovens (16 a 29 anos) apresentam tolerância maior à homossexualidade, e
os idosos (60 anos ou mais) mostram-se mais intolerantes", avalia o Ipea.
"Jovens (16 a 29 anos) apresentam tolerância maior à homossexualidade, e
os idosos (60 anos ou mais) mostram-se mais intolerantes", avalia o Ipea.
O estudo também demonstra que 65,1% concordam inteiramente (42,7%) ou
parcialmente (22,4%) com a frase "Mulheres que usam roupas que mostram o
corpo merecem ser atacadas", enquanto 24% discordam totalmente, 8,4%
discordam parcialmente e 2,5% se declaram neutros.
A pesquisa ouviu 3.810 pessoas entre maio e junho do ano passado em 212
cidades. Do total de entrevistados, 66,5% são mulheres. A assessoria do Ipea não
informou qual o percentual de homens e de mulheres que opinaram especificamente
em relação à questão do comportamento feminino.
No documento sobre a pesquisa, intitulado "Tolerância social à violência
contra as mulheres", que também avaliou opiniões sobre violência e
homossexualidade, o órgão afirma que "por trás da afirmação [referente ao
estupro], está a noção de que os homens não conseguem controlar seus apetites
sexuais". Na avaliação do instituto, a violência "parece surgir"
a partir dessa ideia.
Os entrevistados foram questionados com base em afirmações pré-formuladas pelo
instituto, com as quais diziam se concordavam totalmente ou parcialmente, se
discordavam totalmente ou parcialmente ou se tinham uma posição de neutralidade
em relação ao assunto.
"A questão da violência contra as mulheres recebe mais importância do que
merece"
"A mulher casada deve satisfazer o marido na cama, mesmo quando não tem
vontade"
Para os pesquisadores do Ipea, as respostas revelam que "constitui
importante desafio reduzir os casos de violência contra as mulheres. (...) Uma
das formas de se alcançar a diminuição deste fenômeno, além da garantia de
punição para os agressores, é a educação. Transformar a cultura machista que
permite que mulheres sejam mortas por romperem relacionamentos amorosos, ou que
sejam espancadas por não satisfazerem seus maridos ou simplesmente por
trabalharem fora de casa é o maior desafio atualmente".
'Radiografia’ dos estupros
Intitulado “Estupros no Brasil: uma radiografia segundo os dados da Saúde”, o
documento afirma que naquele ano 88,5% das vítimas eram do sexo feminino, mais
da metade tinha menos de 13 anos, 46% não possuía ensino fundamental completo e
em 70% dos casos as vítimas eram crianças e adolescentes.
A pesquisa aponta ainda que os principais responsáveis por estupros de crianças
foram amigos ou conhecidos (32,2%) e pais ou padrastos (24,1%). De acordo com o
levantamento, os adolescentes foram vítimas de estupro, principalmente, de
desconhecidos (37,8%) e amigos ou conhecidos (28%). No caso de adultos que
sofreram estupro em 2011, 60,5% foram vítimas de desconhecidos.
“Estimamos que, a cada ano, no mínimo 527 mil pessoas são estupradas no Brasil.
Desses casos, apenas 10% chegam ao conhecimento da polícia. (...) Obviamente,
sabemos que tal análise é condicional ao fato da vítima de estupro ter
procurado os estabelecimentos públicos de saúde”, publicou o Ipea no estudo.
10,5% concordam totalmente
11,9% concordam parcialmente
O Ipea divulgou também nesta quinta-feira (27) um
levantamento com base em dados de 2011 do Ministério da Saúde sobre os casos de
estupros no país.
Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão do governo, mostra que 58,5% dos
entrevistados concordam totalmente (35,3%) ou parcialmente (23,2%) com a frase
"Se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros".
Segundo o levantamento, 37,9% discordam totalmente (30,3%) ou parcialmente
(7,6%) da afirmação – 3,6% se dizem neutros em relação à questão.
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